Simpósio Temático 06: Circulação material e estética: livros e artefatos que criaram a imagem do mundo colonial/IX ENCONTRO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA COLONIAL
Materias de especialidad:
Descripción:
O estudo histórico da recepção letrada de matriz francesa propiciou a formulação de algumas
perguntas para o campo historiográfico, tais como: que livros circularam no Novo Mundo? Quais
livros ainda estão impactando as culturas que se formaram as Américas? Quais autores influenciaram
a produção intelectual nas colônias? Neste simpósio procuramos ampliar a abrangência destas
questões e nos perguntamos que artefatos mereceram ser conservados em museus, que livros foram
colecionados ou estão nas bibliotecas? Ainda que os estudos franceses proponham metodologias
pertinentes para responder a estas perguntas, a diferença em termos de construção letrada e material
das Américas demanda metodologias próprias. Esta exigência se dá pela particularidade da região
como a transmissão manuscrita de obras que já estavam impressas e assim circulavam na Europa; a
cópia com materiais locais de artefatos necessários ao cotidiano cuja matéria prima para sua confecção
não estava disponível; adaptação às referências simbólicas das culturas ameríndias; e, a chegada dos
produtos da Ásia, especialmente, porcelana, seda e objetos de culto católico em marfim, entre outros.
Pesquisar a presença destes artefatos no campo da circulação material, mercado de consumo e
produção local deve considerar que este era um cenário complexo devido à censura, o uso de outro
materiais distintos e marginação dos produtores manuais como foi no séculos XVI e XVII, o que
requer, portanto, outro instrumental teórico que aquele produzido para os cenários europeus. Com o
objetivo de promover esta discussão, este simpósio receberá propostas teóricas e estudos de casos que
abordem a circulação material de livros, manuscritos e diversos suportes estéticos no período colonial,
com ênfase no século XVI ao XVIII. Nosso objetivo é destacar e dar ênfases às perspectivas e às
abordagens metodológicas, que, além de criativas, promovam o diálogo com os processos históricos
do Império Português com as demais coroas que atuaram na circulação material, como a espanhola,
holandesa e francesa.
Para submeter uma proposta, siga as instruções neste link: https://www.eihc2023.com/inscricoes-
sts-e-minicursos.
perguntas para o campo historiográfico, tais como: que livros circularam no Novo Mundo? Quais
livros ainda estão impactando as culturas que se formaram as Américas? Quais autores influenciaram
a produção intelectual nas colônias? Neste simpósio procuramos ampliar a abrangência destas
questões e nos perguntamos que artefatos mereceram ser conservados em museus, que livros foram
colecionados ou estão nas bibliotecas? Ainda que os estudos franceses proponham metodologias
pertinentes para responder a estas perguntas, a diferença em termos de construção letrada e material
das Américas demanda metodologias próprias. Esta exigência se dá pela particularidade da região
como a transmissão manuscrita de obras que já estavam impressas e assim circulavam na Europa; a
cópia com materiais locais de artefatos necessários ao cotidiano cuja matéria prima para sua confecção
não estava disponível; adaptação às referências simbólicas das culturas ameríndias; e, a chegada dos
produtos da Ásia, especialmente, porcelana, seda e objetos de culto católico em marfim, entre outros.
Pesquisar a presença destes artefatos no campo da circulação material, mercado de consumo e
produção local deve considerar que este era um cenário complexo devido à censura, o uso de outro
materiais distintos e marginação dos produtores manuais como foi no séculos XVI e XVII, o que
requer, portanto, outro instrumental teórico que aquele produzido para os cenários europeus. Com o
objetivo de promover esta discussão, este simpósio receberá propostas teóricas e estudos de casos que
abordem a circulação material de livros, manuscritos e diversos suportes estéticos no período colonial,
com ênfase no século XVI ao XVIII. Nosso objetivo é destacar e dar ênfases às perspectivas e às
abordagens metodológicas, que, além de criativas, promovam o diálogo com os processos históricos
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