Slave Subjectivities in the Iberian Worlds (15th-20th centuries)
Materias de especialidad:
Descripción:
Convenors: Ângela Barreto Xavier (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa), Michel Cahen (EHEHI - Casa de Velázquez / Sciences Po Bordeaux), António Correia da Silva (University of Cap-Vert), Cristina Nnogueira da Silva (Universidade Nova de Lisboa) del 2 al 3 de julio de 2018.
Serão privilegiados os seguintes tópicos:
- Mundovisões, crenças, sonhos e imaginação religiosa. Como é que os escravizados viam o mundo? Quais foram os seus entendimentos da transcendência e da alteridade? O que é que eles entendiam por religião? Quais eram as suas utopias e distopias?
- Medos, ansiedades e práticas religiosas. A viagem transatlântica foi, no geral, uma experiência traumática, já que muitas pessoas morreram durante o percurso. Viagens de outros e para outros lugares podiam ter o mesmo impacto. Como é que estas pessoas lidaram com essa experiência? Como é que os sobreviventes experienciaram a memória da passagem? Que práticas tranquilizavam as suas ansiedades? Qual foi o papel das instituições religiosas – católicas, nomeadamente ‒ enquanto meio de lidar com essas e outras ansiedades?
- Percepções de si-mesmo, afetividades, identidades sociais, hierarquias sociais internas. Frequentemente, os escravizados não se auto-percepcionavam apenas como "escravos". Como é que se viram em diferentes contextos? Como é que interagiram com as pessoas livres? Como é que as micro-sociedades de escravizados operaram? Quais foram as hierarquias sociais internas aos grupos escravizados?
- Formas de resistência dos escravizados. Nesta conferência gostaríamos de abordar o tema, amplamente estudado, da resistência e das revoltas de pessoas escravizadas, não a partir dos seus impactos, mas considerando, sobretudo, a experiência do escravizado e a sua consciência da resistência, tanto na vida quotidiana, como em revoltas abertas.
- Libertos e trabalho forçado. O objetivo é entender as experiências dos escravizados que foram libertados, mantendo, porém, modos de vida semelhantes aos da escravidão, nomeadamente por estarem envolvidos em situações de trabalho forçado.
Organisation: Instituto de Ciencias Sociais da Universidade de Lisboa «Research Group Empires, Colonialism and Post-Colonial Societies» /École des hautes études hispaniques et ibériques (Casa de Velázquez, Madrid)
Working languages: English, Portuguese; Spanish
Serão privilegiados os seguintes tópicos:
- Mundovisões, crenças, sonhos e imaginação religiosa. Como é que os escravizados viam o mundo? Quais foram os seus entendimentos da transcendência e da alteridade? O que é que eles entendiam por religião? Quais eram as suas utopias e distopias?
- Medos, ansiedades e práticas religiosas. A viagem transatlântica foi, no geral, uma experiência traumática, já que muitas pessoas morreram durante o percurso. Viagens de outros e para outros lugares podiam ter o mesmo impacto. Como é que estas pessoas lidaram com essa experiência? Como é que os sobreviventes experienciaram a memória da passagem? Que práticas tranquilizavam as suas ansiedades? Qual foi o papel das instituições religiosas – católicas, nomeadamente ‒ enquanto meio de lidar com essas e outras ansiedades?
- Percepções de si-mesmo, afetividades, identidades sociais, hierarquias sociais internas. Frequentemente, os escravizados não se auto-percepcionavam apenas como "escravos". Como é que se viram em diferentes contextos? Como é que interagiram com as pessoas livres? Como é que as micro-sociedades de escravizados operaram? Quais foram as hierarquias sociais internas aos grupos escravizados?
- Formas de resistência dos escravizados. Nesta conferência gostaríamos de abordar o tema, amplamente estudado, da resistência e das revoltas de pessoas escravizadas, não a partir dos seus impactos, mas considerando, sobretudo, a experiência do escravizado e a sua consciência da resistência, tanto na vida quotidiana, como em revoltas abertas.
- Libertos e trabalho forçado. O objetivo é entender as experiências dos escravizados que foram libertados, mantendo, porém, modos de vida semelhantes aos da escravidão, nomeadamente por estarem envolvidos em situações de trabalho forçado.
Organisation: Instituto de Ciencias Sociais da Universidade de Lisboa «Research Group Empires, Colonialism and Post-Colonial Societies» /École des hautes études hispaniques et ibériques (Casa de Velázquez, Madrid)
Working languages: English, Portuguese; Spanish
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